links

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Células

Células-curinga
Células-tronco são como curingas celulares, pois são capazes, com o estímulo correto, de se diferenciar em uma célula epitelial ou muscular, por exemplo. Diversas pesquisas têm mostrado que as células-tronco podem representar uma esperança para recompor tecidos danificados e, assim, teoricamente, tratar varias doenças, como alguns tipos de câncer, o mal de Parkinson e o de Alzheimer, doenças degenerativas, cardíacas ou lesões na coluna.

Em comparação com as células-tronco adultas obtidas, por exemplo, a partir de dentes-de-leite, de cordões umbilicais ou de outros tecidos, as células-tronco embrionárias têm uma maior potencialidade para se diferenciar em tecidos especializados. Elas são obtidas durante a fase da blástula de embrião, até o oitavo dia após a fecundação. (A Lei de Biossegurança permite que sejam utilizados embriões com, no máximo, cinco dias de idade, ainda distantes portanto do período em que se inicia o processo de especialização celular.)

Antes da formação da célula-ovo, os cerca de 40 milhões de espermatozóides produzidos por uma ejaculação média de um homem adulto passam por uma seleção baseada em sua motilidade, na capacidade de encontrar o local preciso em que o ovócito se localiza em meio à imensidão do útero inóspito e na penetração no gameta feminino. Após esse processo altamente competitivo um único espermatozóide consegue fecundar o ovócito, formando a célula-ovo.

Os ovócitos, por seu lado, também sofrem um mecanismo de seleção e apenas o primeiro a ser liberado durante a ovulação pode ser fecundado. As outras dezenas de células que tinham iniciado sua maturação juntamente com o ovócito liberado se degeneram. Cada célula-ovo é resultado da união de dois gametas triados por processos seletivos bastante exigentes. Portanto, cada célula-ovo é uma estrutura única e altamente adaptada para seus propósitos.

A foto mostra um espermatozóide humano prestes a fecundar um ovócito e formar a célula-ovo.
Porém, essa célula-ovo nem sempre se transforma em uma pessoa. Se problemas surgirem durante seu desenvolvimento, o processo é simplesmente abortado e as células resultantes da divisão da célula-ovo são descartadas. Essa interrupção do desenvolvimento diminui naturalmente as chances de se formarem indivíduos que apresentem problemas genéticos.

A interrupção do desenvolvimento é mais freqüente durante o primeiro trimestre da gestação. Essa etapa, conhecida como período embrionário, se estende até a oitava semana após a fecundação e está associada com o surgimento das principais estruturas do futuro indivíduo. Depois da oitava semana, entramos o período fetal e há menores riscos de aborto espontâneo.

Apesar disso, bebês prematuros retirados do útero materno antes de ter seus pulmões completamente amadurecidos – algo que ocorre após a 31ª semana de desenvolvimento uterino – têm chance reduzida de sobrevivência. A ausência de surfactantes nos pulmões desses fetos é um dos principais motivos relacionados com esse número elevados de óbitos. Os surfactantes são formados por fosfolipídeos e são produzidos e secretados por células presentes nos alvéolos pulmonares. Esses surfactantes estão associados com a redução da tensão superficial, que facilita as trocas gasosas nos alvéolos pulmonares.

Amilia, uma lutadora
Por isso, até pouco tempo atrás, salvar uma criança nascida antes dos cinco meses era uma tarefa quase impossível e um acontecimento raríssimo, digno de figurar em artigos científicos. Contudo, avanços recentes notáveis da neonatalogia (a parte da obstetrícia que trata dos cuidados aos recém-nascidos) têm permitido que possamos proporcionar o direito à vida de bebês prematuros.

O mais recente exemplo desse sucesso foi o de Amilia Taylor, uma pequena americana nascida em Miami em 24 de outubro de 2006, após apenas 22 semanas de gestação (esse processo normalmente se estende por 38-40 semanas), pesando 284 gramas e com 24 centímetros de comprimento (pouco mais que uma caneta esferográfica). Amilia – cujo nome quer dizer lutadora em latim – sobreviveu após sofrer complicações digestivas, respiratórias e uma pequena hemorragia cerebral.

Enquanto durarem as discussões no STF sobre a utilização ou não de células-tronco embrionárias, milhares de embriões e fetos terão seu direito inalienável à vida desrespeitado e serão vitimas de abortos clandestinos em algum canto de nosso país.

Em termos técnicos, um aborto somente existe após o embrião ou feto ter alcançado 500 gramas, algo que ocorre em torno de 20-22 semanas de gravidez para um embrião com desenvolvimento normal. No Brasil, a interrupção voluntária da gravidez por meio de um aborto induzido é permitida por lei em casos de estupro, quando a vida da gestante está em risco ou quando há malformações graves no feto (como anencefalia – bebês que nascem sem cérebro).

Contudo, mesmo um aborto legal após o primeiro trimestre da gravidez é um procedimento que envolve riscos para a saúde da mãe. Estima-se que o país tenha quase dois abortos clandestinos por minuto, num total de 1,4 milhão por ano. O aborto é considerado a quarta causa de morte materna no Brasil e afeta principalmente mulheres de baixa renda.

Espera-se que ocorra no STF um acalorado debate que envolverá setores da igreja católica (contrários ao uso de células-tronco em pesquisas e para fins terapêuticos) e cientistas que já estão com pesquisas (pagas com dinheiro público) em andamento. Após essa discussão, serão finalmente estabelecidos pelo STF em meados de junho de 2007 os direitos constitucionais desses embriões e fetos que, para alguns, são um amontoado de células capazes de salvar vidas e diminuir o sofrimento de pessoas e, para outros, pequenos brasileiros.

Em comum, todos vivem em um país no qual sequer crianças de 6 anos de idade como o garoto João Hélio – recentemente assassinado de forma cruel por bandidos – têm garantidos direitos constitucionais mínimos como segurança e educação.

terça-feira, 27 de maio de 2008

A célula esquema geral

DEFINIÇÃO.

O termo célula engloba as células procariotos e eucariotas. A célula é a menor unidade capaz de manifestar as propriedade dos vivos. A célula sintetiza quase a totalidade de seus constituintes, utilizando elementos do meio extracelular. Ela cresce e se multiplica. Limitada por uma membrana plasmática, ela guarda um certo numero de organela.
A célula procariota não possui e nem jamais possuiu núcleo; um só cromossomo, formado também por DNA representa o material genético; nenhum envelope o separa do citoplasma.
A célula eucariota contém um núcleo, um organóide limitado por um envelope, envolvendo o material genético sob a forma de ácido desoxirribonucléico (DNA), molécula principal dos cromossomos; os protozoários são formados por uma única célula eucarionta, livre sendo capazes de se mover; os metozoarios são seres pluricelulares constituídos por células eucariotas agrupadas em tecido ( epiteliais, musculares, conjuntivo, de sustentação cartilaginoso, ósseo e nervoso. A exceção das hemácias e das células nervosas a célula realiza um ciclo ou alterna duas grande fase, a fase de atividade funcional ou interfase e a fase de multiplicação ou mitose.

A célula eucariota e suas organelas

Nas células eucariotas, o dna está separado do citoplasma por um envelope, que delimita o núcleo. As células eucariotas possuem, além do núcleo, muitas organelas característica e específicas: o retículo endoplasmático(RE), o aparelho de golgi, as mitocôndrias,os cloroplasto(nos vegetais), os endossomos, os lisossomos, os peroxissimos, o citoesqueleto eo centro célular.

A membrana plasmática

A membrana plasmática é uma estrutura organizada e complexa que separa o meio intracelular do meio extracelular.
A membrana plasmática tem uma espessura média aproximadamente de 8,5nm. Ela limita o protoplasma que agrupa o núcleo eo citoplasma. Ela é constituída por uma dupla camada lipídica recoberta pelo glicocalice.
Se o papel da membrana plasmática é manter a integridade da célula que ela limita, é de se esperar que, para obter esse resultado, ela possua múltiplas funções. A face externa da membrana plasmática entra em relação com o meio exterior onde a composição as propriedade podem variar consideravelmente; por outro lado, a face interna entre em relação com o meio relativamente constante, o meio intracelular. Isto resulta nem as mesma funções. Essa assimetria se traduz na existência de um revestimento glicosilado (o glicocalice), sobre a fase externa, e também por uma destribuição diferente dos lipídios na dupla camada.


A membrana plasmática permite ou impede a entrada de moléculas no citoplasma. Ela possui as moléculas nessarias à endocitose e participa do reconhecimento das moléculas que circulam no meio extracelular, de restos celulares ou de outras células que se comuniquem entre si, graças aos receptores da membrana que se ligam especificamente aos sinais moleculares, e os ligantes, elaborados e liberados por outra células.
Bibliografia
MAILLET,Marc.Biologia celular.8° edição ed.Santos livraria editora (2003).

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Evolução célular

Introdução

Todos os seres vivos são constituídos por células - compartimentos envolvidos por membrana, preenchidos com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas, denominada de citosol. A célula possui uma extraordinária capacidade de criar cópias de si mesma pelo crescimento e posterior divisão. E dependendo do número de células constituintes em um organismo, eles podem ser classificados como; organismos unicelulares (bactérias, protozoários) ou pluricelulares (vermes, mamíferos).

E de acordo com sua organização nuclear, as células são classificadas em eucariotas e procariotas. As células eucariotas possuem núcleo definido por membrana, enquanto que as células procariotas não possuem núcleo, portanto o seu material genético fica disperso no citosol.

As primeiras células vivas provavelmente surgiram na terra por volta de 3,5 bilhões de anos por reações espontâneas entre moléculas que estavam longe do eqüilíbrio químico. Acredita-se que as células derivaram de uma célula primitiva denominada coacervado, que posteriormente deu origem às celulas.

Citologia x Biologia Celular
Podemos definir citologia, como sendo a ciência que estuda células fixadas mortas. Com o avanço da ciência, foi possível o estudo das células no seu estado “in vivo”, daí o surgimento do termo Biologia Celular. Este avanço científico foi de importância fundamental para a obtenção dos conhecimentos atuais.

A célula


Nem todas as células contêm as mesmas organelas em iguais proporções. Uma bactéria por exemplo, não possui organelas e nem mesmo um núcleo organizado.

Cada célula possui um destino específico de acordo com os genes que irá expressar. Num organismo multicelular, cada célula embrionária dará origem a uma célula específica. Este processo denomina-se diferenciação celular. Este processo é o responsável por uma célula embrionária dar origem a um neurônio ou a um hepatócito, por exemplo.

A ausência ou presença de núcleo é usada como base para a mais simples e fundamental das classificações dos seres vivos. Aquelas células que possuem núcleo são denomiadas eucariotos (do grego eu=verdadeiro, karion=núcleo, âmago) e aquelas que não possuem núcleo são denominadas de procariotos (do grego pro=anterior).

A maioria dos procariotos vivem como organismos unicelulares, apesar de algumas espécies se agruparem em cachos, cadeias ou outras formas de organização estrutural multicelular.

Muitos organismos unicelulares são também eucariotos; portanto o fato de um organismo ser procarioto não quer dizer que este seja necessariamente unicelular, ou seja, uma característica não tem relação com outra.

Possessão de núcleo significa possuir também uma variedade de outras organelas e, doravante, serão vistas as principais organelas encontradas em células eucarióticas.

O núcleo

O núcleo é normalmente a organela mais proeminente da célula eucariótica. Está incluso em duas membranas concêntricas que formam o envelope nuclear e contêm moléculas de DNA- polímeros extremamente longos que codificam a especialização genética do organismo.

O núcleo é uma organela bem evidente na célula e é facilmente observado, mesmo em microscopia óptica.

Os mitocôndrios


Os mitocôndrios estão presentes, basicamente, em todas as células eucariotas. Possui seu próprio DNA e se reproduz por divisão simples em duas de modo independente do DNA nuclear.

Os mitocôndrios derivam a energia da oxidação de moléculas presentes nos alimentos como os açúcares, para produzir o combustível químico básico dos seres vivos: o ATP (adenosina trifosfato),uma molécula responsável pelo fornecimento de energia aos processos celulares. Como o mitocôndrio consome oxigênio e libera dióxido de carbono durante sua atividade, o processo por inteiro é denominado respiração celular devido à sua similaridade com a respiração.

O cloroplasto


Encontrados apenas em células de plantas e algas, mas não em animais ou fungos, os cloroplastos são grandes organelas verdes responsáveis pelo processo denominado fotossíntese, pelo qual a energia solar é transduzida em energia química. A coloração verde é devido a presença do pigmento clorofila.

As membranas internas criam compartimentos intracelulares com diferentes funções


Núcleos, mitocôndrias e cloroplastos não são as únicas organelas delimitadas por membranas no interior da célula eucariótica. O citoplasma contém também uma profusão de outras organelas, a maioiria delas delimitada por apenas uma membrana e que realiza distintas funções. A maioria delas está envolvida com a necessidade celular de importar material bruto e exportar substâncias manufaturadas e resíduos. Algumas destas organelas são enormes em células especializadas, como aquelas que secretam proteínas; outras são numerosas em células especializadas na digestão de corpos estranhos e assim por diante.

As principais organelas desta categoria são: retículo endoplasmático (rugoso e liso), Complexo ou Aparelho de Golgi, lisossomos, peroxissomos, entre outros.

O citosol é um gel aquoso concentrado formado por moléculas grandes e pequenas

Denominamos citoplasma de uma célula como a porção interna envolvida pela membrana plasmática consistindo de organelas e do gel aquoso circundante. Já citosol corresponde unicamente ao gel aquoso concentrado e é formado por moléculas grandes e pequenas de diversas naturezas. Na maioria das células eucarióticas, citosol é de longe o maior compartimento, e na bactéria ele é o único compartimento intracelular. Ele contém uma gama de grandes e pequenas moléculas tão comprimidas que se comporta mais como um gel aquoso do que como um líquido em solução.

O citoesqueleto


O citoesqueleto é uma das principais estruturas da célula. O citoesqueleto só está presente nas células eucariotas. Nestas células, ele é o responsável pela variedade de formas e da execução de movimentos coordenados e direcionados. O citoequeleto, também, permite o tráfego intracelular de organelas, vesículas e fatores.

Contrariamente ao esqueleto ósseo dos vertebrados, o citoesqueleto é uma estrutura altamente dinâmica que se reorganiza continuamente sempre que a célula altera a sua forma, se divide ou responde ao ambiente.

O citoesqueleto está envolvido em inúmeras funções celulares, tais como: contração muscular, transporte intracelular de vesículas, fatores e organelas, e segregação dos cromossomos nos eventos de mitose.

Inúmeras doenças implicam em alterações do citoesqueleto, entre elas temos a Síndrome de Duchenne e o câncer na sua fase metastática.

Há três filamentos principais compondo o citoesqueleto: os filamentos intermediários, os filamentos de actina e os microtúbulos.

As células variam enormemente em aparência e função


Células variam tanto na forma quanto na função. Normalmente a morfologia celular está diretamente relacionada com a função que desempenha. Por exemplo, uma célula nervosa típica do cérebro é enormemente estendida: ela envia para o exterior seus sinais elétricos por meio de uma protrusão que é 10.000 vezes mais longa do que espessa, dividindo em centenas de ramos nos seu extremo. Outro exemplo é do paramécio, que tem a forma de um submarino e é coberto por dezenas de milhares de cílios-extensões semelhantes a pêlos cuja pulsação impulsiona a célula para a frente num movimento de rotação, à medida que se desloca.

As células também são extremamente diversas nas suas necessidades químicas e atividades. Algumas requerem oxigênio para viver, enquanto que para outras oxigênio é um veneno mortal.

Todas as células vivas possuem uma química básica semelhante

As células podem diferenciar tanto no que se refere à sua morfologia, quanto à função que desempenha.

No entanto, os processos moleculares que acontecem numa célula são basicamente os mesmos para todos os tipos celulares. Por exemplo, a replicação de DNA numa bactéria ocorre de forma similar à replicação de DNA de uma célula de mamífero.

Este aspécto possibilitou o avanço científico mundial porque a maioria dos modelos experimentais é constituída por seres mais primitivos que o ser humano: C. elegans (nematóideo), Drosófila melanogaster (inseto), S. cereviseae (levedura) e os mecanismos moleculares que ocorrem nesses seres pode ser comparado analogamente aos processos que ocorrem numa célula humana, com a vantagem de serem mais fáceis de serem estudados do que céluas humanas.

A evolução celular


Nota de Evolução- Começaremos a explicar a evolução das células definindo o significado evolução.

Evolução, ao contrário do que a maioria das pessoas aprendem, é um processo que implica apenas num evento de mudança.

Aprendemos erroneamente a associar a palavra evolução com mudança no sentido de melhoramento.

Evolução é sinônimo de mudança, independente desta mudança resultar numa coisa boa ou numa coisa ruim.

Um espécime pode evoluir através de uma mutação e ser extinto devido a esta mudança, simultaneamente que um espécime pode evoluir adquirindo uma mutação que lhe confira um melhor aproveitamento do seu meio externo, diferenciando-o de seus ancenstrais e deste modo, originando uma espécie nova e sendo selecionado pelo meio ambiente de modo mais favorável que sua espécie ancestral.

Vamos definir aqui também outro erro bastante comum em evolução: quando vamos nos referir a uma espécie aparentemente mais simples, por exemplo uma bactéria, nós dizemos que este ser é um ser mais plesiomórfico (e não primitivo); e para um ser mais diferenciado, como a espécie humana, como um ser mais apomórfico (e não mais evoluído).

Todas as células atuais aparentemente evoluíram do mesmo ancestral

Uma célula se reproduz pela duplicação do seu DNA, em seguida dividindo-se em duas e passando uma cópia das instruções genéticas codificadas no DNA para cada uma das células-filhas. Esta é a razão dos filhos nem sempre se parecerem exatamente com os pais. Mutações, isto é alterações no DNA, poderão resultar em um descendente que mudou para pior, no sentido de que é menos capaz de sobreviver e se reproduzir; para melhor no que estará melhor capacitado para sobreviver e se reproduzir ou o meio-termo (neutro), sendo diferente, mas igualmente viável. A luta pela sobrevivência elimina o primeiro, favorece o segundo e tolera o teceiro. Qualquer descendente que sobreviva à próxima geração herdará as instruções alteradas. Em adição, as cartas genéticas poderão ser embaralhadas e distribuídas na reprodução sexual, em que duas células da mesma espécie se fusionam, embaralharam o seu DNA e permitem que as instruções genéticas sejam compartilhadas em uma nova combinação na próxima geração.

Tais princípios simples de alteração e seleção que se aplicam repetidamente sobre milhões de gerações celulares são a base da evolução, processo pelo qual os seres vivos foram gradualmente sendo modificados e adaptados ao seu meio ambiente de formas cada vez mais sofisticadas. A evolução oferece uma surpreendente, porém instigante, explicação do porquê das células atuais serem tão similares em seus fundamentos: todas herdaram suas instruções genéticas do mesmo ancestral comum. Estima-se que tal célula ancestral existiu entre 2.5 e 3.8 bilhões de anos atrás e é de se supor que contivesse um protótipo da maquinaria vital existente na Terra hoje. Pelas mutações, seus descendentes foram gradualmente divergindo e preenchendo todos os nichos terrestres com formas de vida, explorando o potencial de tal maquinaria numa variedade imensurável de caminhos.

As bactérias são as células menores e mais simples

Entre as células atuais, as bactérias possuem as estruturas mais simples e se constituem em formas de vida que se desenvolvem com o mínimo essencial.

Quanto à sua morfologia, elas podem ser de três tipos principais:

a)esféricas (streptococcus)

b)em forma de bastonetes (salmonela)

c)espirais (treponema)



As bactérias, semelhantemente às células vegetais, possui uma parede celular rígida, que confere proteção mecânica e permite que esta célula se transforme em esporos, quando as condições ambientais não são favoráveis (situações de stress: falta de água, frio, falta de nutrientes, etc).

Em forma e estrutura, as bactérias parecem simples e limitadas, porém em termos químicos elas são os seres mais diversos e inventivos que existem na natureza. Elas são encontradas de modo cosmopolita, ou seja, em todos os habitats terrestres. As últimas pesquisas revelaram que existem bactérias vivendo literalmente nas nuvens, ou seja, através de coletas de gotículas que constituíam nuvens, biólogos encontraram diversos tipo de bactérias.

Existem também bactérias que vivem em ambientes aparentemente inóspitos, como na boca de vulcões, em temperaturas que ultrapassam 100 graus Celsus.

O mistério do surgimento do mitocôndrio


O mitocôndrio é uma organela de importância fundamental para a Evolução. Existem várias teorias a respeito do surgimento desta organela e a teoria atual mais aceita é de que o mitocôndrio teria sido um tipo celular semelhante a uma bactéria que invadiu uma célula ancestral e acabou se estabelecendo neste outro organismo, fazendo parte deste.

A maior evidência para tal fato seria a de que o mitocôndrio possui o seu próprio material genético responsável pela multiplicação dos mitocôndrios. A divisão de mitocôndrios ocorre de forma independe do núcleo.

No entanto, as proteínas constituintes de um mitocôndrio não provêem exclusivamente do DNA mitocondrial. O núcleo da célula é responsável pela expressão de algumas proteínas mitocondriais.
Bibliografia

BITAR, Omar Yazbek. Meio Ambiente & Geologia. São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2004.

LEINZ, Viktor; AMARAL, Sergio Estanislau do. Geologia Geral. 14ª ed. São Paulo, Nacional, 2003.

POPP, José Henrique. Geologia Geral. 5ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 2004.

SUGUIO, Kenitiro; SUZUKI, Uko. Evolução Geológica da Terra e a Fragilidade da

Vida. São Paulo, Edgard Blucher, 2003.

SBPC. Ciência Hoje na Escola, V.10 - Geologia. São Paulo, Global SBPC, 2001.

DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da Biologia Celular e Molecular Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2001.

KIERSZENBAUM, Abraham L. Histologia e Biologia Celular: Uma introdução à Patlogia. São Paulo, Elsevier, 2004.

Editado por: Vandick, estudante de biologia, Universidade Vale Do Acaraú e professor do ensino médio na área de biologia

Células-Tronco

O desenvolvimento de técnicas de transplante de órgãos sólidos e de medula óssea foi um dos mais fascinantes avanços da medicina no século XX. A virada do século XXI testemunha um desdobramento também fascinante e promissor desta modalidade terapêutica: o uso de células-tronco para regenerar tecidos lesados outrora considerados irreparáveis. Resultados encorajadores de inúmeros estudos com animais de experimentação impulsionaram grupos de diversos centros no mundo a iniciar estudos clínicos com transplante de células-tronco em várias doenças, particularmente as doenças cardiovasculares e neurológicas. Embora ainda estejamos algo distante de entender o mecanismo preciso pelo qual as células-tronco regeneram órgãos lesados, os estudos publicados até o presente momento, incluindo vários estudos envolvendo seres humanos, sugerem haver um benefício real com esta terapia. O presente artigo pretende abordar os aspectos relevantes da terapia celular em doenças cardiovasculares, incluindo conceitos básicos sobre células-tronco, e os principais estudos de animais de experimentação e clínicos publicados até o presente.

Palavras-chave: Células-tronco; terapia celular; doenças cardiovasculares.

Introdução

A segunda metade do século XX foi marcada por fantásticos progressos na área médica, particularmente com relação a novos métodos diagnósticos e novas modalidades terapêuticas. Dentre os inúmeros avanços terapêuticos testemunhados, um dos mais notáveis foi o progresso na área de transplante de órgãos e, em particular, o emprego de células-tronco para a regeneração do sistema hematopoético. Tendo como base experimentos utilizando modelos animais,1 as experiências clínicas iniciais com a restauração da hematopoese através da infusão de células-tronco hematopoéticas2 conduziram ao emprego já bem estabelecido de transplante de medula óssea no tratamento de várias doenças hematológicas benignas3-5 e malignas,6,7 bem como para alguns tumores sólidos.8 O reconhecimento do impacto desta nova modalidade terapêutica culminou com a concessão do Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1990 a Joseph Murray e E Donall Thomas, pioneiros em transplante de órgãos e células.

Na virada do século XXI, um desdobramento da terapia de transplante de órgãos e células ganhou uma nova dimensão. Diferentemente dos conceitos existentes até então (órgãos inteiros sendo substituídos no caso dos transplantes de órgãos, ou células utilizadas para recompor a medula óssea após mieloablação com altas doses de quimioterapia, no caso do transplante de medula óssea), a terapia celular ou terapia regenerativa traz consigo um novo conceito de alterar o curso de lesões orgânicas. Através do uso de células-tronco provenientes de diferentes fontes, tem sido possível, pelo menos nos estudos iniciais já publicados, reverter quadros patológicos que outrora eram considerados irreversíveis. O presente artigo pretende rever os conceitos básicos desta nova modalidade terapêutica, bem como fazer uma sinopse dos dados clínicos já existentes na área de doenças cardiovasculares.



Células-tronco

As células-tronco são células indiferenciadas que têm a capacidade de se diferenciar em células altamente especializadas, ao mesmo tempo em que conseguem se manter no estado indiferenciado. O mecanismo pelo qual as células-tronco conseguem realizar esta dupla função (diferenciação mantendo uma reserva de células indiferenciadas) ainda não está completamente elucidado, embora alguns aspectos importantes já sejam conhecidos. Por exemplo, estudos utilizando tecnologia de análise genética com microchips (microarray) têm permitido, baseados no padrão de expressão gênica destas células, identificar algumas características básicas responsáveis pela manutenção do estado indiferenciado, que incluiriam a capacidade de responder ao hormônio do crescimento e à trombina, a integração com a matriz extracelular via integrina a6-b1, a alta resistência ao estresse através do aumento da expressão de enzimas de reparo de DNA, entre outras.9 Além disso, várias proteínas de sinalização extracelular diferentes têm sido identificadas como tendo papel importante na manutenção do estado indiferenciado das células-tronco, tais como Bmi-1,10 Notch e Wnt,11 Tie2/Angiopoietina-112 e Oct4.13

Células-tronco embrionárias

As células-tronco embrionárias são obtidas da massa celular interna do embrião e possuem a capacidade de se diferenciar em tipos celulares dos três folhetos embrionários (endoderma, mesoderma e ectoderma) tanto in vitro14,15 quanto in vivo,16 o que demonstra a sua pluripotencialidade. O isolamento de células-tronco embrionárias humanas foi reportado pela primeira vez em 1998,17 e desde então tem sido observado um crescimento exponencial no número de experimentos com estas células, envolvendo melhoria nas condições de cultura,18 manipulação genética19 e indução de diferenciação em diferentes tecidos.20-22 Apesar de serem consideradas as mais promissoras das células-tronco em função da sua pluripotencialidade, o conhecimento atual ainda não permite a produção de derivados de células-tronco embrionárias suficientemente puros e funcionais para uso clínico em terapia regenerativa, existindo o perigo real de formação de tumores resultantes da diferenciação desorganizada destas células.23 Além disso, o uso terapêutico destas células tem gerado embates éticos calorosos, justamente em função do fato de as células serem obtidas de embriões humanos.24

Células-tronco de cordão umbilical

O sangue de cordão umbilical é rico em células-tronco, o que tem permitido a sua utilização clínica como fonte alternativa à medula óssea em transplante de medula óssea tanto em crianças25 quanto em adultos.26,27 Estudos recentes têm demonstrado que estas células possuem também um potencial regenerador de tecidos lesados, como demonstrado em modelos experimentais de infarto agudo do miocárdio28,29 e de acidente vascular cerebral.30 Embora haja ainda um longo caminho a ser trilhado em relação à expansão in vitro destas células com o intuito de se obter um número maior para a sua utilização em transplantes e em terapias celulares, dados recentes indicam que elas poderão ser cultivadas e modificadas geneticamente in vitro com este propósito.31 O fato de serem mais facilmente obtidas, a partir de um material que é normalmente descartado, torna sua utilização menos controversa do ponto de vista ético, embora este aspecto ainda esteja longe de ser um ponto pacífico.32

Células-tronco de medula óssea

Estas células são de especial interesse para a medicina regenerativa. Existem evidências substanciais de que células-tronco da medula óssea circulam para o sangue periférico e de volta para a medula óssea, em um processo fisiológico estreitamente regulado por uma complexa interação de citocinas.33,34 Observações recentes de quimerismo cardíaco após transplante de medula óssea podem ser em parte explicadas por este fenômeno fisiológico.35,36 Além disso, evidências indicam que células-tronco, possivelmente originadas da medula óssea, circulam no sangue periférico e se dirigem para tecidos lesados tanto no contexto de doenças hematológicas37 quanto não hematológicas.38 Além de todos estes atributos, as células-tronco da medula óssea são obtidas de maneira relativamente fácil, tornando-as excelentes candidatas na utilização em terapias regenerativas. Os trabalhos utilizando terapias com células de medula óssea serão discutidos mais extensamente a seguir.



Terapias com células-tronco de medula óssea

O estudo de terapias com células-tronco no reparo de tecidos ou órgãos lesados em pacientes portadores de doenças crônico-degenerativas é bastante recente. A primeira descoberta da capacidade das células-tronco de medula óssea em se diferenciarem em células mais especializadas foi reportada em 1998. Em um modelo experimental de lesão muscular induzida quimicamente em camundongos scid/bg, Ferrari e colaboradores demonstraram que células-tronco (precursores miogênicos) da medula óssea de animais adultos podiam migrar para a região muscular lesada e se diferenciar em músculo esquelético.39 Desde esta descoberta, vários outros grupos publicaram evidências de diferenciação de células-tronco de medula óssea de animais adultos em cardiomiócitos,40 células neurais,41,42 hepatócitos43,44 dentre outras.45 Estes achados sinalizavam para uma mudança de paradigma, em que tecidos considerados pós-mitóticos (ou seja, sem capacidade regenerativa) poderiam ser reparados por células precursoras provenientes possivelmente da medula óssea. Por não envolver as mesmas questões filosóficas, éticas e religiosas observadas com a utilização de células-tronco embrionárias, a utilização de células de medula óssea de indivíduos adultos abriu um novo horizonte na medicina reparadora, ou regenerativa, onde não há possibilidade de rejeição imunológica (já que as células são autólogas) nem a necessidade de estoque de células em bancos de tecidos (já que o estoque aparentemente é inesgotável). Mais ainda, as evidências preliminares sugerem que esta nova modalidade terapêutica poderá ser usada em uma vasta gama de doenças crônico-degenerativas, muitas das quais com opções terapêuticas limitadas (quando existentes).

Dentre as doenças crônico-degenerativas passíveis de serem tratadas com células-tronco, as doenças cardiovasculares constituem seguramente as mais extensivamente estudadas até o presente momento. O número de trabalhos envolvendo o uso de células-tronco para regenerar miocárdio (e conseqüentemente melhorar a função cardíaca) em animais de experimentação é considerável. A tabela 1 sumariza os principais estudos de células-tronco em modelos experimentais de doença cardiovascular isquêmica (modelo mais utilizado), publicados até o presente momento.

O primeiro estudo experimental sugerindo haver diferenciação de células-tronco de medula óssea em cardiomiócitos foi reportado por Orlic e colaboradores.40 Células obtidas de medula óssea de camundongos machos transgênicos para a proteína fluorescente verde e separadas por métodos imunomagnéticos (Lin-, c-Kit+) foram injetadas diretamente no miocárdio de camundongos fêmeas C57BL/6, por via transepicárdica, três a cinco horas após a oclusão da artéria coronária. Quando comparados com os animais infartados e não tratados com células-tronco, os dados mostraram melhora significativa nos animais tratados com relação aos parâmetros de função ventricular analisados, bem como com relação à espessura da parede ventricular, sugerindo que fibras musculares teriam sido formadas em função do procedimento. Além disso, a análise da expressão de alguns marcadores indicaram que as novas células formadas eram "funcionalmente competentes", incluindo a expressão de conexina 43, uma proteína responsável pela conexão inter-celular e acoplamento elétrico entre os cardiomiócitos. Depois deste estudo, vários grupos reportaram estudos animais usando células-tronco em cardiopatia isquêmica, mas os resultados têm sido controversos com relação à eficácia e à capacidade de diferenciação das células-tronco em cardiomiócitos46-52 (Tabela 1).

Lastreados nestes resultados promissores em estudos com animais de experimentação, vários grupos iniciaram estudos empregando células-tronco em doenças cardiovasculares em seres humanos. Como pode ser observado na Tabela 2, os trabalhos envolvendo seres humanos publicados até o presente são consideravelmente mais heterogêneos do ponto de vista metodológico, quando comparado ao que se observa com os estudos de animais de experimentação. Por exemplo, as células-tronco nestes estudos têm sido obtidas das fontes mais variadas, como aspirado de medula óssea, aférese de sangue periférico após mobilização com fator de crescimento, bem como com o uso isolado de fator de crescimento. Além disso, os protocolos de separação e manipulação das células pós-coleta também têm sido bastante variados, dificultando a comparação entre os diferentes estudos. Os marcadores de superfície utilizados para caracterização das células que estão sendo infundidas também diferem entre os estudos, alguns reportando inúmeros marcadores celulares53 e outros reportando apenas um marcador.57 De maneira semelhante, os métodos de implantação das células-tronco no miocárdio têm consistido de injeção intracoronária, injeção direta miocárdica transepicárdica sob visualização direta durante cirurgia cardíaca a céu aberto, e injeção miocárdica transendocárdica guiada por mapeamento eletromecânico do coração. Esta última metodologia foi empregada em um estudo pioneiro realizado por pesquisadores do Hospital Pró-Cardíaco, no Rio de Janeiro, e da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em colaboração com o Texas Heart Institute.59 Neste estudo, as células foram coletadas da medula óssea de pacientes portadores de doença isquêmica crônica refratária à terapia clínica otimizada. As zonas de miocárdio hibernante identificadas pelo mapeamento eletromecânico foram escolhidas para receber ao todo 3 mL de uma suspensão de células contendo ao todo 2,5 x 107 células.

Outro estudo pioneiro no Brasil na área de cardiologia foi realizado na Bahia, fruto de uma cooperação entre o Hospital Santa Izabel da Santa Casa de Misericórdia da Bahia e o Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz - Fiocruz/BA. Utilizando o modelo de cardiopatia chagásica, em que camundongos com doença de Chagas crônica foram tratados com células mononucleares de medula óssea de camundongos consangüíneos por via endovenosa, demonstrou-se uma redução significativa tanto no número de células inflamatórias como no grau de fibrose no miocárdio nos animais tratados quando comparados aos controles.60 Estes dados sugeriam haver um papel para o uso das células-tronco obtidas da medula óssea no tratamento da doença de Chagas. Baseado nestes dados foi iniciado um estudo de fase I envolvendo pacientes portadores de ICC decorrente de miocardiopatia chagásica, em classe funcional III e IV da New York Heart Association. Estes pacientes recebiam as células-tronco diretamente na circulação coronária via cateterismo cardíaco, após exclusão de doença arterial coronariana pela coronariografia. As células mononucleares foram obtidas de cerca de 50 mL de medula óssea dos próprios pacientes, aspirados em pontos diferentes de ambas as cristas ilíacas e separadas por gradiente de densidade com Ficoll. Trinta pacientes já foram submetidos ao procedimento, não tendo sido observadas até o presente momento complicações relacionadas aos procedimentos de coleta e cateterismo cardíaco. Os resultados obtidos dos pacientes tratados e com tempo de seguimento de no mínimo seis meses (N = 10) indicam uma melhora significativa tanto na função cardíaca quanto na qualidade de vida.61

Apesar dos resultados até o momento promissores utilizando células de medula óssea em terapias celulares para cardiopatias, ainda não se sabe quais os tipos de células que são importantes para o processo de reparo dos tecidos. Da mesma forma ainda não se sabe como nem quantos fatores solúveis participam do processo de recrutamento e indução da diferenciação destas células após sua implantação nos tecidos os quais se deseja reparar. Muito ainda precisa ser esclarecido também acerca do mecanismo pelo qual as células-tronco regeneram tecidos lesados. Os dois principais mecanismos reconhecidos até o momento são a transdiferenciação e a fusão celular.62-64 Embora alguns estudos tenham mostrado a geração de células diferenciadas a partir de células-tronco de medula óssea ou de sangue de cordão umbilical, seja por fusão celular ou transdiferenciação, a regeneração de tecidos lesados pode não depender da presença destas células no tecido lesado.

Em um estudo recente, Borlogan e colaboradores, trabalhando com modelo experimental de acidente vascular cerebral em ratos, demonstraram que células-tronco do cordão umbilical humano causam melhora funcional no déficit neurológico apesar de não migrarem para o cérebro, possivelmente através da produção de fatores tróficos neuro-protetores.65

Evidências recentes sugerem que também em cardiopatia isquêmica a presença de células possa não ser necessária para haver a regeneração miocárdica. Gnecchi e colaboradores reportaram os resultados de um estudo experimental utilizando sobrenadante de cultura (meio condicionado) de três tipos de células mesenquimais, todas submetidas a condições de hipóxia: células não manipuladas, células com expressão do gene da proteína fluorescente verde e células com superexpressão do gene Akt. Neste modelo de cardiopatia isquêmica aguda em ratos, o meio condicionado foi injetado na área ao redor do infarto 30 minutos após a oclusão da artéria coronária. No coração dos animais tratados com meio condicionado por células mesenquimais superexpressando Akt foi observada uma redução significativa na área de infarto e no índice apoptótico, quando comparado com os animais tratados com meio condicionado procedente de culturas de células não manipuladas e de células com expressão da proteína fluoresecente verde.66 Estas evidências mais recentes sugerem que ainda temos um longo caminho a percorrer até que tenhamos um entendimento satisfatório sobre o assunto.

Em linha com estes achados mais recentes, uma estratégia que já vem sendo testada para enriquecer a população celular a ser utilizada na terapia é o isolamento de células mesenquimais derivadas da medula óssea. Células-tronco mesenquimais são células clonogênicas não-hematopoiéticas presentes na medula óssea, capazes de se diferenciar em múltiplos tipos celulares de origem mesodérmica e não-mesodérmica. Por serem isoladas e cultivadas in vitro de maneira relativamente fácil e pelo seu potencial de diferenciação, protocolos clínicos utilizando células mesenquimais da medula óssea para o tratamento de doenças sistêmicas, implantação no sítio de tecidos lesados e como veículos para genes em terapias gênicas já estão sendo testados.67



Considerações finais

A área de doenças cardiovasculares é hoje a mais estudada quanto ao potencial terapêutico das células-tronco de medula óssea, ainda havendo muito a ser elucidado com relação a qual seja a melhor célula, a melhor fonte, a melhor forma de implantação no miocárdio e o melhor momento na evolução de cada doença em particular. No entanto, outras áreas já estão também sendo alvo de estudos com esta fonte de células, como doenças neurodegenerativas, auto-imunes, hepatopatias e retinopatias.

Embora os resultados alcançados em várias áreas sejam animadores, pouco se sabe sobre os mecanismos de atuação destas células, quais populações celulares são importantes e quais os fatores necessários para o recrutamento e função destas células. A melhor compreensão destes fenômenos deverá contribuir para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas mais eficazes e menos invasivas para doenças crônico-degenerativas.



Referências Bibliográficas

1. Merwin RM, Congdon CC. Repopulation of hematopoietic tissues and blood in lethally x-irradiated mice by homologous bone-marrow cells. J Natl Cancer Inst 1957;19(5):875-84. [ Links ]

2. Thomas ED, Lochte HL Jr, Cannon JH, et al. Supralethal whole body irradiation and isologous marrow transplantation in man. J Clin Invest 1959;38:1709-16. [ Links ]

3. Gaziev J, Lucarelli G. Stem cell transplantation for thalassemia. Reprod Biomed Online 2005;10(1):111-5.

4. Walters MC, Storb R, Patience M, et al. Impact of bone marrow transplantation for symptomatic sickle cell disease: an interim report. Blood 2000;95(6):1918-24.

5. Gluckman E, Auerbach AD, Horowitz HH, et al. Bone marrow transplantation for Fanconi's anemia. Blood 1995;86(7):2.856-62.

6. Child JA, Morgan GJ, Davies FE, et al. High-dose chemotherapy with stem-cell rescue for multiple myeloma. N Eng J Med 2003; 348(19):1875-83.

7. Holmberg LA, Stewart FM. Hematopoietic stem cell transplantation for non Hodgkin's lymphoma. Oncology (Huntingt) 2003;17(5): 627-32.

8. Childs R, Barrett J. Nonmyeloablative stem cell transplantation for solid tumors: expanding the application of allogeneic immunotherapy. Semin Hematol 2002;39(1):63-71.

9. Ramalho-Santos M, Soonsang Y, Matsuzaki Y, et al. "Stemness": Transcriptional profiling of embryonic and adult stem cells. Science 2002;298:597-600.

10. Park I-K, Dalong Q, Kiel M, et al. Bmi-1 is required for maintenance of adult self-renewing haematopoietic stem cells. Nature 2003; 423:302-5.

11. Duncan AW, Rattis FM, DiMascio LN, et al. Integration of Notch and Wnt signaling in hematopoietic stem cell maintenance. Nat Immunol 2005;6(3):314-22.

12. Arai F, Hirao A, Ohmura M, et al. Tie2/Angiopoietin-1 signaling regulates hematopoietic stem cell quiescence in the bone marrow niche. Cell 2004;118:149-61.

13. Niwa H, Miyazaki J, Smith AG. Quantitative expression of Oct-3/4 defines differentiation, dedifferentiation or self-renewal of ES cells. Nat Genet 2000;24:372-8.

14. Evans MJ, Kaufman MH. Establishment in culture of pluripotential cells from mouse embryos. Nature 1981;292:154-6.

15. Martin G. Isolation of a pluripotent cell line from early mouse embryos cultures in medium conditioned by teratocarcinoma stem cells. Proc Natl Acad Sci USA 1981;78:7634-7638.

16. Nagy A, Rossant J, Nagy R, et al. Derivation of completely cell culture-derived mice from early passage embryonic stem cells. Proc Natl Acad Sci USA 1993;90:8424-8.

17. Thomson JA, Itskovitz-Eldor J, Shapiro SS, et al. Embryonic stem cell line from human blastocysts. Science 1998;282:1145-7.

18. Amit M, Margulets V, Segev H, et al. Human feeder layers for human embryonic stem cells. Biol Reprod 2003;68:2150-6.

19. Zwaka TP, Thomson JA. Homologous recombination in human embryonic stem cells. Nat Biotech 2003;21:319-21.

20. Kehat I, Amit M, Gepstein A, et al. Development of cardio-myocytes from human ES cells. Methods in Enzymology 2003; 365:461-73.

21. Schulz TS, Palmarini GM, Noggle SA, et al. Directed neuronal differentiation of human embryonic stem cells. BMC Neuroscience 2003;4;27-41.

22. Assady S, Maor G, Amit M, et al. Insulin production by embryonic stem cells. Diabetes 2001;50:1691-7.

23. Erdo F, Buhrle C, Blunk J, et al. Host-dependent tumorigenesis of embryonic stem cell transplantation in experimental stroke. J Cereb Blood Flow Metab 2003;23:780-5.

24. Lachmann P. Stem cell research - why is it regarded as a threat? EMBO Rep 2001;2:165-8.

25. Gluckman E, Rocha V. Cord blood transplantation for children with acute leukemia: a Eurocord registry analysis. Blood Cells Mol Dis 2004;33(3):271-3.

26. Laughlin MJ, Eapen M, Rubinstein P, et al. Outcomes after transplantation of cord blood or bone marrow from unrelated donors in adults with leukemia. N Engl J Med 2004;351:2.265-75.

27. Rocha V, Labopin M, Sanz G, et al. Transplants of umbilical-cord blood or bone marrow from unrelated donors in adults with acute leukemia. N Engl J Med 2004;351:2276-85.

28. Ma N, Stamm C, Kaminski A, et al. Human cord blood cells induce angiogenesis following myocardial infarction in NOD/scid mice. Cardiovasc Res 2005;66:45-54.

29. Hirata Y, Sata M, Motomura N, et al. Human umbilical cord blood cells improve cardiac function after myocardial infarction. Biochem Biophys Res Comm 2005;327:609-14.

30. Vendrame M, Cassady J, Newcomb J, et al. Infusion of human umbilical cord blood cells in a rat model of stroke dose-dependently rescues behavioral deficits and reduces infarct volume. Stroke 2004; 35:2390-5.

31. Lee MW, Yang MS, Park JS, et al. Isolation of mesenchymal stem cells from cryopreserved human umbilical cord blood. Int J Hematol 2005;81:126-30.

32. Terry LM, Campbell A. Protecting the interests of the child bone marrow donor. Med Law 2004;23:805-19.

33. Wright DE, Wagers AJ, Gulati AP, et al. Physiological migration of hematopoietic stem and progenitor cells. Science 2001;294:1.933-6.

34. Petit I, Goichberg P, Spiegel A, et al. Atypical PKC- regulates SDF-1-mediated migration and development of human CD34+ progenitor cells. J Clin Invest 2005;115:168-76.

35. Quaini F, Urbanek K, Beltrami AP, et al. Quimerism of the transplanted heart. N Engl J Med 2002;346:5-15.

36. Deb A, Wang S, Skelding KA, et al. Bone marrow-derived cardiomyocytes are present in adult human heart - a study of gender-mismatched bone marrow transplantation patients. Circulation 2003;107:1247-9.

37. Xu M, Bruno E, Chao J, et al. The constitutive mobilization of bone marrow-repopulating cells into the peripheral blood in idiopathic myelofibrosis. Blood 2005;105:1699-705.

38. Abe S, Boyer C, Liu X, et al. Cells derived from the circulation contribute to the repair of lung injury. Am J Resp Crit Care Med 2004;170:1158-63.

39. Ferrari G, Cusela-De Angelis G, Coletta M, et al. Muscle regeneration by bone marrow-derived myogenic progenitors. Science 1998; 279:1528-30.

40. Orlic D, Kajstura J, Chimenti S, et al. Bone marrow cells regenerate infracted myocardium. Nature 2001;410:701-5.

41. Mezey E, Chandross KJ, Harta G, et al. Turning blood into brain: cells bearing neuronal antigens generated in vivo from bone marrow. Science 2000;290:1779-82.

42. Brazelton TR, Rossi FMV, Keshet GI, et al. From marrow to brain: expression of neuronal phenotype in adult mice. Science 2000; 290:1775-9.

43. Petersen BE, Bowen WC, Patrene KD, et al. Bone marrow as a potential source of hepatic oval cells. Science 1999;284:1.168-70.

44. Lagasse E, Connors H, Al-Dhalimy M, et al. Purified hematopoietic stem cells can differentiate into hepatocytes in vivo. Nat Med 2000;6:1229-34.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Dislexia

Dislexia é um termo médico, refere-se à dificuldade com o léxico, com as palavras. essencialmente trata-se uma dificuldade de associação, uma incapacidade para identificar corretamente as palavras. No casos de escrita, a dificuldade correlata se chama disortografia.

Mais tecnicamente,o relatório RINGROL, que orienta política de tratamento de disléxicos na França, define dislexia como “qualquer síndrome de desorganização de uma função ligada a uma deficiência estrutural no aparecimento ou instalação de um ou mais elementos constitutivos da língua” (Rombert Et Alia, 2000).

As estruturas referem-se às estruturas cerebrais e cognitivas que afetam a linguagem. Estatisticamente, verifica-se que menos de 3% das populações escolares, no diverso países,possuem algum tipo de deficiência estrutural.

A definição aponta para uma deficiência estrutural com característica duráveis. Ou seja embora os problemas apresentados por disléxicos mostrem-se comuns a muitas crianças em fase de alfabetização, nem todas as crianças com problemas.

Iniciais de leitura e escrita podem se considerada disléxicas. As dificuldades mais típicas de umas e outras São:


  • Dificuldade para discriminar sons;

  • Dificuldade para palavras, nomes de objetos;

  • Dificuldade para evocar palavras;

  • Dificuldade para compreender palavras;

  • Dificuldade de organizar espaça-temporal (contar eventos em sucessão, explicar uma trajetória);

  • Dificuldade para organizar eventos em seqüência ou de acordo com um determinado ritmo ou padrão.

  • dificuldade com grafismo ( nas letras, desenhos, não respeita limites de margens ou palavras. etc.

    As manifestações mais comuns de problemas de leitura e escrita ocorrem na forma de:

  • Confusão entre fonemas surdos e sonoros (p/b, t/d, k/g ) para ler, falar e escrever;

  • Erros fonêmicos;

  • Adicionando letras (maniscure por manicure);

  • Omitindo letras ( virglas por vírgula);

  • Deslocamento de letras (mostranda por mostrada);

  • Confusão entre letras visualmente próximas (b/d, m/n, a/o);

  • Lê palavras regulares com lentidão.

Existem várias classificações de dislexia. Alguns autores falam de dislexia fonológica e de superfície, outros subdividem-se em dilexias periféricas e centrais. A recuperação e cura de dislexia constitui função de várias fatores como:

quarta-feira, 14 de maio de 2008

HIV



HISTORICO DA DOENÇA
Uma série de estudos que antecederam o surgimento da AIDS foi importante para que se tenhas chegado à descoberta do HIV e do seu ciclo de vida.Na década de 70 foi descoberta um enzima que, por apresentar função diferente da esperada, parecia ser um artefato produzido pelas condições experimentais. O dogma da genetica, ate então aceito, era que que apartir de uma fita de DNA ocorre atranscrição do RNA mensageiro, cuja informação e traduzida em aminoácidos, que compõem uma proteína. No entanto, a enzima descoberta fazia uma transcriçao ao cotrário, ou seja, a partir do RNA é feita uma cópia do DNA; por isso essa enzima foi denominada TRANSCRIPTASE REVERSA (TR). No início da decada de 80, o pesquisador ROBERT GALLO, trabalhando com células leucêmicas e de linfoma, descobriu que estas aprentavam atividades similar á transcriptaserersa, o que foi associado á presença de vírus do tipo RNA denominado de RETROVÍROS(VŔUS QUE APRESENTAM TRANSCRIOTASE REVERSA - familia Retroviridae). Esse vírus, por infectarem linfócitos T, foram denominados HTLV-I E HTLV-II (do inglês, human T-lymphotropic virus) e identificados como similares a outros do gênero dos Lentivírus que têm como característica provocar infecções de evolução lenta e atingir o sistema nervoso central. Em 1981, o Control disease cetre (CDC) em Atlanta, Estados Unidos, identificou alguns parcientes com característica de imunossupressão, apresentando infecções oportunísticas (infecçao que ocorre apenas em individuos imunossuprimidospor drogas citotóxicas ou tumores) e um tipo de tumor raro (sarcoma de Kaposi). Por volta de 1983-84, ROBERT GALLO recebeu do pesquisador Francês LUC MONTAIGNER, amostras celulares, de linfonodos de parcientes com lifonfoanopatia generalizada com caracteristicas similares a aquelas acometida, os pacientes indentificados em 1980. o grupo Francês denominou o vírus de LAV (do ing. Lymphodenopathy virus) e o grupo americano o chamou de HTLV-3; depois de algum tempo o vírus passou a se chamar HIV (do ing. humam immunodeficiency virus). Já foram identificados dois tipos de HIV: HIV-1 mais comum na Europa e EUA e mais agressivo e HIV-2 que e mais comum na África e na Ásia, os vírus tipo 1 apresentam cerca de 40% de homologia e o HIV-2 e mais parecido com SIV (do ing. Simiam immunodeficiency virus).O SIV infecta os macacos verdes da Africas mais, não apresenta os sintomas tipicos da AIDS, mas, quando são inoculados em macacos da America apresenta uma síndrome semelhante da AIDS , os resultados surem que os macacos verdes da Africa estão em contato com a SIV ha mais tempo assim desenvolveu um mecanismo de defesa que propiciam a sobrevivência do hospedeiro e do parasita. Na época em que foram identificados os primeiros casos, observou-se que havia modificações na proporção entre linfocitos TCD4+/CD8+, uma pessoa normal apresenta o dobro de linfocitos T auxiliar em relação aos T citotóxicos (LTH/LTC=2/1), ápois a infecção primária com padrões diferents de acordo com o paciente começa a ocorre a ivarsão da proporção LTH/ITC chegando 1/2 no caso dos parciente com HIV aqueles que desenvolvem a imunodeficiência. O estudo desta alterações de linfocitos T levou a descoberta do ciclo de vida do vírus.
ciclo de vida do HIV.
INTERAÇÃO ENTRE CELULA E O HIV
Quando os HIV'S penetram pela mucosa, são endocitados por células dedríticas ou macrófogos, e correados para a região paracortical do linfonodo drenante, onde estão presentes os linfócitos T , como ocorre durante uma resposta imune normal. A entrada do vírus nas células ocorre por uma via dependete de CD4, que apresenta uma pequena quantidade por meio de lectinas tipos C: essas lactinas não são receptores do HIV porque, não causam infecção produtivas e permitem que os vírus se mantenham infecciosos por longos período de tempo nessas células. Quandoas células dendríticas migram para os linfonodos interagem com lifocitos T, transmitindo os vírus ( que denomunamos de sinapse virologica.As mutações que ocrrem nos vírus, durante a infecção, podem também mudar o seu trapismo: no início da infecção, os HIV's entram preferencialmente nos macrofagos(M-TRÓPICOS) pelo CCR5 e, mais tarde nos linfócitos T (T-trópicos pelo CXCR4.Há evidencias experimentais de que o recepitores CCR5, além de ser expesso em macrófagos e em células dendríticas imaturas, TH1, sugerindo que certasl inhagens do HIV podem entrar de maneira seletiva nestas células.


AIDS
Vários mecanismos desencadeandos pela a infecção creônica pelo HIV levam à redução, de outros microrganismos e de tumores. Nos estágios iniciais da infecção, o processo degenerativo é observadoapenas nos folículos linfoides isolaodos. quando a doenção progride para estágios intemediários o tecido linfóide é progressivamente substituído por tercido fibrótico. Nos ultimos estágios, arquitetura dos linfonodos é totalmente alterada; o componente linfoides apresenta-se amplamente reduzido, como extensa fibrase e infiltração adiposa. Esses fotores levam ao decrécimo da aliminação viral e ao aumento de células infectadas nos folículos linfóides. A destruição progressiva dos linfócitos TCD4+, importante na ativação de macrófogos, celulas NK, linfócitos B e linfócitos T citotóxicos, redus a cacidade dessa células na resposta a outras infecções e tumores, além do HIV.Com a redução gradativa dos linfócitos T auxiliares, o paciente torna-se suscetível a infecções oportunísticas causa por bactérias, fungos, protozoários e ao surgimento de diverso tipo de tumores.
TRATAMENTO
Várias terapias têm sido testads no tratamento da infecção pelo HIV. Essa trapias interferem na ação da transcriptase reversa ou bloqueiam o processamento de poteínas precursora do vírion que são inibidores de protoase.Um dos maiores benefícios é o controle da replicação viral, o que reduz o número de vírus mutantes e, como consequencia, retarda a progressão da AIDS, reduz o risco de toxicidade à droga e, possivelmente, a transmissão do virus. Por outro lado, pode ocorre resistência às drogas. Com aumento rapido do número de vírus mutantes, limitando o uso desses agentes virais em situações futuras.
Estima-se que mais de 15 000 pessoas sejam infectadas por dia em todo o mundo (dados de; 33 milhões estão atualmente infectadas, e 3 milhões morrem a cada ano. A esmagadora maioria dos casos ocorre, na África onde a principal forma de transmissão é o sexo heterossexual, e o caso das prostitutas. As regiões em risco com alto crescimento de novas infecções são a o leste da Europa , a Índia e o Sudeste Asiático. No Brasil vivem mais que 650 000 (320 000 – 1 100 000) pessoas de idade entre 15 e 49 anos com oHIV (estimativa daOrganização Mundial da Saúde, UNAIDS). A taxa de infecção de consumidores de heroína ronda os 80% em muitas cidades européias e americanas.

bibliografia:
BALESTIERI,Filomena M. Perrella (ed.Manole Ltda Barueri-SP. imunologia 2006, (pág. 631,636,642 e 648.)
DUKE,R.C.;Ojcius, D.M. e YOUNG, J.T.E (scientific american. pág. 48-55,1996.)MC, Michael, A>J e Phillips, R.E (Ann.Rev.Immunol,15, Pág. 271-96,1997.)
ROITT, I. Brostof, J e MALE, D. ("Imnodeficências Secundárias"). S.Paulo, Monole. cap.20 Pág. 313-22,2003.
PIGUET, V. e SATTENTAU, Q. " Dangerous Liaisons Atthe Virological Synapse". Jclin. Invest.114:605-10, 2004. http://pt.wikipedia.org/wiki/Aids